PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA


MÁSCARA - PFF2 / N95 - ESTERILIZANTE

* Indicada para uso em ambientes fechados ou abertos, com alta concentração de pessoas.

Respirador Purificador de Ar tipo Peça Semifacial  Filtrante para Partículas

*** C.A. 46.814 ***

MÁSCARA (dispositivo respirador não valvulado) DE USO PROFISSIONAL - PFF2 (S)

Esta máscara possui tecnologia esterilizante (bactericida, fungicida e virucida)  com elemento filtrante em Tecido-Não-Tecido 40g/m2 com carga eletrostática, representa uma revolução, pois proporciona maior conforto, e eficiência de filtragem de partículas FFP2 (também conhecidas como máscaras N95).

 

Com laudos de eficiência (acreditados pelo INMETRO) emitidos pelos laboratórios FALCÃO BAUER e CONTROL BIO, a máscara DTTR 3D PRO apresenta resultados impressionantes:

- EFB: 98,32% LAUDO CONTROLBIO

- EFP: 96,82% LAUDO FALCÃO BAUER

- Eliminação de vírus, fungos e bactérias: 99,9% LAUDO UNICAMP

 

A tecnologia esterilizante que elimina 99,9% dos vírus, fungos e bactérias, combinado ao elemento filtrante padrão FFP2 / N95, constitui uma poderosa e eficaz máscara segura!

 

 

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Conforme a Cartilha de Proteção Respiratória Contra Agentes Biológicos para Trabalhadores da Saúde, publicada pela ANVISA:

"A PFF2 pode ser reutilizada pelo mesmo usuário enquanto permanecer em boas condições de uso (com vedação aceitável e tirantes elásticos íntegros) e não estiver suja ou contaminada por fluidos corpóreos. O manuseio inadequado, entretanto, pode transportar patógenos da superfície externa do filtro para a parte interna, reduzindo a vida útil da PFF ."

 

A DTTR 3D PRO é a máscara PFF2 N95 com exclusiva Ação Esterilizante Ativa, que permite o re-uso da máscara, conforme previsto pela ANVISA, de forma segura e profissional.

 

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

* Texto extraído da Cartilha de Proteção Respiratória Contra Agentes Biológicos para Trabalhadores da Saúde, publicada pela ANVISA em 2009 *

O qUE é UM EqUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (EPR)?

É um Equipamento de Proteção Individual (EPI), que visa a proteção do usuário contra a inalação de agentes nocivos à saúde.

O qUE é UM EqUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)?

É todo dispositivo de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a prevenir riscos que podem ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador. Para ser comercializado ou utilizado, todo EPI deve ter Certificado de Aprovação (CA), emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), conforme estabelecido na Norma Regulamentadora no 06 do MTE.

O QUE é CERTIFICADO DE APROVAÇÃO (CA)?

É um documento emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que certifica que o EPI satisfaz os requisitos mínimos de qualidade estabelecidos em Norma Técnica (por exemplo: NBR/ ABNT). A certificação é feita mediante relatório de ensaios emitido por um laboratório reconhe­cido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, dentre os quais, a FUNDACENTRO. O CA deve ser solicitado pelo estabelecimento para aquisição de todos os EPI, dentre eles os EPR.

O QUE é UMA PEÇA SEMIFACIAL FILTRANTE (PFF)?

É um equipamento de proteção individual (EPI) que cobre a boca e o nariz, proporciona uma vedação adequada sobre a face do usuário e possui filtro eficiente para retenção dos conta­minantes atmosféricos presentes no ambiente de trabalho na forma de aerossóis (Figura 2). Em ambiente hospitalar, para proteção contra aerossóis contendo agentes biológicos, a PFF deve ter uma aprovação mínima como PFF2 (Ver Quadro 4 do item 4.1.1). A PFF também retém gotículas. Algumas PFF são resistentes ainda à projeção de fluídos corpóreos.

Figura 2: Peça semifacial filtrante (PFF)

QUAL PFF é EqUIVALENTE à N95?

A máscara conhecida como N95 refere-se a uma classificação de filtro para aerossóis adotada nos EUA e equivale, no Brasil, à PFF2 ou ao EPR do tipo peça semifacial com filtro P2 (Figura 11), pois ambos apresentam o mesmo nível de proteção. A PFF2 é usada também para proteção contra outros materiais particulados, como poeiras, névoas e fumos, encontrados nos ambientes de trabalho das áreas agrícola e industrial.

POR QUE A PFF2 é RECOMENDADA TANTO PARA PROTEÇÃO CONTRA AEROSSÓIS CONTENDO AGENTES BIOLÓGICOS QUANTO PARA PROTEÇÃO CONTRA OUTROS MATERIAIS PARTICULADOS?

Porque a captura, pelo filtro da PFF2, tanto de partículas não biológicas (poeiras, névoas e fumos) como de microorganismos (esféricos, cilíndricos, filamentosos) na forma de aerossóis depende dos parâmetros físicos da partícula (tamanho e forma), não sendo importante se a mesma é “viva” ou não.

O QUE é UMA MÁSCARA CIRÚRGICA E QUAL SUA INDICAÇÃO DE USO?

A máscara cirúrgica é uma barreira de uso individual que cobre o nariz e a boca. É indicada para:

 

proteger o Trabalhador de Saúde de infecções por inalação de gotículas transmitidas à curta distância e pela projeção de sangue ou outros fluidos corpóreos que possam atingir suas vias respiratórias;

 

minimizar a contaminação do ambiente com secreções respiratórias geradas pelo próprio Trabalhador de Saúde ou pelo paciente em condição de transporte.

 

Deve ser utilizada sempre que o Trabalhador de Saúde entrar em quarto de paciente com patologias de transmissão respiratória por gotículas (veja alguns exemplos no Quadro 1).

 

É importante destacar que a máscara cirúrgica:

 

NÃO protege adequadamente o usuário de patologias transmitidas por aerossóis (veja alguns exemplos no Quadro 2), pois, independentemente de sua capacidade de filtração, a vedação no rosto é precária neste tipo de máscara;

 

NÃO é um EPR.

POR QUE A PFF2 POSSUI CERTIFICADO DE APROVAÇÃO E A MÁSCARA CIRÚRGICA NÃO?

A PFF2, por ser um EPI, recebe um Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego, após ser submetida a ensaios específicos de desempenho, conforme Norma de Equipamento de Proteção Respiratória da ABNT. A máscara cirúrgica não é um EPI e, portanto, não possui Certificado de Aprovação.

POR QUE USAR UM EPR CONTRA AEROSSÓIS?

A correta utilização de um EPR reduz a possibilidade de o Trabalhador de Saúde se con­taminar com agentes biológicos dispersos no ambiente na forma de aerossóis potencialmente causadores de doenças (ver Quadro 2). O Quadro 3 mostra o EPR recomendado para alguns aerossóis.

quadro 3. Alguns agentes biológicos dispersos na forma de aerossóis e os EPR recomendados para prevenção das patologias associadas.

Fonte: Colton e Weber, 2004

QUAIS AS EXIGÊNCIAS PARA AqUISIÇÃO DE UM EPR CONTRA AGENTES BIOLÓGICOS PARA USO DO TRABALHADOR DE SAÚDE?

O EPR deve possuir Registro na ANVISA/MS (RDC 185, 2001). Por ser um EPI, o EPR deve possuir também o Certificado de Aprovação (CA) emitido pelo Ministério do Trabalho e Empre­go.

COMO RECONHECER UM EPR CERTIFICADO PELO MTE?

O EPR com Certificado de Aprovação (CA) deve apresentar gravado no seu próprio corpo o número do CA, o lote e/ou data de fabricação e o nome do fabricante ou importador. Também deve estar acompanhado de Instruções e Limitações de Uso.

EXISTEM OUTROS TIPOS DE EPR?

Sim. Existem vários tipos e classes de EPR aprovados pelo Ministério do Trabalho e Empre­go. Quanto ao modo de funcionamento existem dois tipos:

 

Purificadores de Ar: EPR no qual o ar ambiente contaminado, antes de ser inalado, passa através de filtro que retém o aerossol presente;

 

Adução de Ar: EPR que fornece ao usuário, por meio de uma mangueira, ar de qualidade respirável proveniente de uma atmosfera independente do ambiente como, por exemplo, de cilindros de ar comprimido ou de compressor.

 

Os diversos tipos de EPR que podem ser utilizados pelo Trabalhador de Saúde estão des­critos e ilustrados no item 4 desta cartilha.

COMO O TRABALHADOR DE SAÚDE DEVE PROCEDER PARA SE PROTEGER, SIMULTANEAMENTE, CONTRA A INALAÇÃO DE AGENTES BIOLÓGICOS TRANSMITIDOS POR AEROSSÓIS E PELA PROJEÇÃO DE SANGUE OU OUTROS FLUIDOS CORPÓREOS qUE ATINJAM O ROSTO DO USUÁRIO?

Neste caso, deve-se utilizar proteção para ambos os tipos de risco: EPR adequado ao agen­te biológico e anteparo do tipo protetor facial ou EPR resistente à projeção de fluidos corpóreos e óculos de segurança.

EM QUE SITUAÇõES A PFF2 DEVE SER UTILIzADA PARA A REALIzAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM CENTROS CIRÚRGICOS?

A PFF2 deve ser utilizada quando houver risco de exposição do Trabalhador de Saúde a patógenos transmitidos por aerossol durante o procedimento.

QUE PFF2 DEVE SER USADA PARA A REALIzAÇÃO DE PROCEDIMENTOS EM CENTROS CIRÚRGICOS?

É indicada a PFF2 sem válvula de exalação.

A PFF2 com válvula de exalação facilita a saída do ar exalado, permitindo, também, a saída de perdigotos e, portanto, não deve ser usada quando há a necessidade de se trabalhar em campo estéril. O uso de uma máscara cirúrgica sobreposta à PFF2 com válvula de exalação reduz a saída de perdigotos. A máscara cirúrgica, entretanto, não deve comprimir a PFF2 de modo a prejudicar a selagem da mesma no rosto.

Figura 3: Peça semifacial filtrante sem válvula de exalação e com válvula de exalação

QUE EPR DEVE SER UTILIzADO EM PROCEDIMENTOS COM ALTO RISCO DE EXPOSIÇÃO PARA O TRABALHADOR DE SAÚDE, TAIS COMO BRONCOSCOPIA E NECROPSIA ENVOLVENDO TECIDO PULMONAR?

Deve-se utilizar um EPR com nível de proteção respiratória maior do que o atribuído às PFF. Alguns exemplos destes são os EPR de pressão negativa com peça facial inteira, os motorizados, ou os de linha de ar comprimido de pressão positiva com peça semifacial ou facial inteira (ver item 4).

QUE PFF DEVE SER UTILIzADA PELO TRABALHADOR DE SAÚDE DURANTE A ASSISTÊNCIA E O TRANSPORTE DE PACIENTES COM DOENÇAS TRANSMISSíVEIS POR AEROSSOL?

Recomenda-se que o Trabalhador de Saúde utilize a PFF2 durante a assistência e o trans­porte dos pacientes com doenças transmissíveis por aerossol. Já os pacientes em condição de transporte devem utilizar máscaras cirúrgicas.

O qUE O TRABALHADOR DE SAÚDE DEVE FAzER SE O SEU EPR SAIR DO LUGAR ENqUANTO CUIDA DE UM PACIENTE AGITADO, PORTADOR DE DOENÇA TRANSMISSíVEL POR AEROSSOL?

O Trabalhador de Saúde deve se afastar com calma e recolocar o EPR o mais rápido possí­vel. Deve comunicar o fato ao pessoal da CCIH, que decidirá sobre as medidas a serem tomadas de acordo com cada caso.

QUAL A SEqüÊNCIA RECOMENDADA PARA A RETIRADA DO EPR, OUTROS EPI E DEMAIS PARAMENTAÇõES?

A seqüência da retirada da luva, gorro, propé, capa, proteção facial e do EPR deve ser definida pela CCIH e/ou SESMT e dependerá do tipo de patógeno. Uma sugestão de seqüência para colocação e retirada dos EPI e demais paramentações está disponível no site <http://www.cdc.gov/ncidod/sars/pdf/ppeposter1322.pdf>.

COMO O TRABALHADOR DE SAÚDE DEVE PROCEDER PARA COLOCAR UMA PFF NO ROSTO?

As etapas para a colocação da PFF no rosto estão indicadas na Figura abaixo:

Figura 4: Etapas para colocação da PFF no rosto:

a) Segurar o respirador com a pinça nasal próxima à ponta dos dedos deixando as alças pendentes; b) Encaixar o respirador sob o queixo; c) Posicionar um tirante na nuca e o outro sobre a cabeça; d) Ajustar a pinça nasal no nariz; e) Verificar a vedação pelo teste de pressão positiva (ver pergunta 50).

EXISTE A POSSIBILIDADE DE MIGRAÇÃO DOS PATÓGENOS RETIDOS NA CAMADA FILTRANTE PARA A PARTE INTERNA DA PFF2?

Agentes biológicos não podem se mover através de filtros ou válvulas por eles mesmos, ou seja, não têm mobilidade própria. Quando partículas são coletadas em um meio filtrante, estas ficam fortemente presas ao filtro. Estudos indicam que o simples ato de respirar através da camada filtrante não parece ser capaz de ocasionar o deslocamento das partículas capturadas neste filtro. Assim, os agentes biológicos permanecerão presos no material do filtro onde foram capturados. O manuseio de PFF2 contaminada ou usada, no entanto, pode transportar patóge­nos para seu lado interno. Daí, a necessidade de lavar as mãos ao manusear a PFF2 e ao sair da área contaminada. Se houver o risco de transmissão por contato, é mais apropriado o descarte da PFF2 imediatamente após o uso.

COMO O TRABALHADOR DE SAÚDE DEVE PROCEDER PARA RETIRAR DO ROSTO A PFF CONTAMINADA POR PATÓGENOS?

No caso de patógenos que não requerem precauções de contato, ou seja, cuja prin­cipal via de transmissão é a respiratória, como, por exemplo, o Bacilo de Koch, a retirada da PFF contaminada do rosto do usuário deve seguir as etapas indicadas na Figura 5.

Figura 5: Etapas para retirada da PFF do rosto para patógenos que não requerem precauções de contato:

 

a)Segurar a PFF comprimida contra a face, com uma das mãos, para mantê-la na posição original. Retirar o tirante posicionado na nuca (tirante inferior) passando-o sobre a cabeça; b) Mantendo a PFF em sua posição, retirar o outro tirante (tirante superior), passando-o sobre a cabeça; c) Remover a PFF da face sem tocar a sua superfície interna com os dedos e guardá-la ou descartá-la.

Nota: A guarda ou descarte deve obedecer aos procedimentos recomendados pela CCIH e/ou SESMT.

Quando se consideram, entretanto, patologias cuja via de transmissão por contato tam­bém é importante, como por exemplo, a SARS, varicela e Herpes Zoster, a PFF contaminada deve ser retirada do rosto do usuário de acordo com o procedimento indicado na Figura 6.

Figura 6: Etapas para a retirada da PFF do rosto para patologias que requerem precauções de contato:

 

a)

Segurar e remover o elástico inferior; b) Segurar e remover o elástico superior; c) Remover a PFF segurando-a pelos elásticos, sem tocar em sua parte frontal externa, descartando-a.

Nota: O descarte deve obedecer aos procedimentos recomendados pela CCIH e/ou SESMT.

POR qUANTO TEMPO OS PATÓGENOS SOBREVIVEM NA CAMADA FILTRANTE DE UMA PFF?

Os patógenos retidos nas fibras do material filtrante podem não se multiplicar, mas sobre­vivem por diversos dias. Bactérias que formam esporos têm maior viabilidade de sobrevivência nas fibras do material, do que as formas vegetativas. O tempo de sobrevivência dos patógenos na PFF depende do microorganismo retido, do material filtrante (fibras sintéticas, celulose) e das condições de guarda da PFF.

POR qUANTO TEMPO PODE-SE USAR UMA PFF2 ANTES DE DESCARTÁ-LA?

A PFF2 pode ser reutilizada pelo mesmo usuário enquanto permanecer em boas condições de uso (com vedação aceitável e tirantes elásticos íntegros) e não estiver suja ou contaminada por fluidos corpóreos. O manuseio inadequado, entretanto, pode transportar patógenos da superfície externa do filtro para a parte interna, reduzindo a vida útil da PFF (ver perguntas 34 e 35).

Para patologias transmitidas também por contato, não é recomendado o reuso da PFF. Para definir a freqüência de troca da PFF2 deve-se considerar o tipo de patógeno, o tempo de exposição e as características do ambiente (tamanho da área física, tipo de ventilação, etc.). A CCIH, SESMT ou setor responsável deve preparar procedimentos operacionais sobre guarda, reuso, e descarte.

QUAIS OS CUIDADOS qUE DEVEM SER DISPENSADOS AO EPR?

As PFF devem ser inspecionadas e guardadas pelo usuário, mas quando estiverem em mau estado de conservação ou sujas ou contaminadas por fluidos corpóreos devem ser descartadas.

Os EPR reutilizáveis devem ser inspecionados visualmente e guardados pelo próprio usu­ário. Estes EPR devem sofrer inspeção, limpeza, higienização e manutenção de acordo com as instruções do fabricante. Os filtros substituíveis, quando reutilizados, devem se recolocados na posição original, tomando-se o cuidado de não inverter as faces interna e externa. A execução desses procedimentos pode ser atribuída ao próprio usuário ou centralizada em uma só pessoa dentro da instituição ou setor.

OS EPR DEVEM SER INSPECIONADOS E LIMPOS?

A PFF deve ser inspecionada antes de cada uso, devendo ser descartada se estiver amassa­da, danificada ou visivelmente suja (como acontece ao se realizarem procedimentos geradores de gotículas, nos quais pode haver projeção de fluidos corpóreos), mas não deve ser limpa ou higienizada, pois é descartável.

Os demais tipos de EPR devem ser inspecionados, limpos, higienizados e esterilizados de acordo com as instruções de uso do fabricante e conforme os procedimentos de desinfecção definidos pela CCIH.

Atualmente, não existem métodos de esterilização aceitáveis para PFF ou filtros substituí­veis, pois este procedimento pode afetar o seu desempenho.

COMO PROCEDER PARA GUARDAR A PFF?

Recomenda-se colocá-la em embalagem individual não hermética, de forma a permitir a saída da umidade (por exemplo, embalagem plástica perfurada). Não é recomendável o uso de embalagem de papel ou de outro material que absorva umidade ou sirva de substrato para a proliferação do patógeno.

COMO PROCEDER PARA DESCARTAR O EPR?

O descarte da PFF e dos filtros substituíveis deve obedecer aos procedimentos recomen­dados pela CCIH e/ou SESMT, os quais são baseados nas orientações descritas no plano de gerenciamento de resíduos sólidos de saúde.

O EPR PODE SER USADO POR MAIS DE UMA PESSOA?

A PFF e os EPR com peças semifacias com filtro somente devem ser usados por uma mesma pessoa. Os EPR motorizados ou de adução de ar podem ser utilizados por mais de uma pessoa, mas devem ser limpos e higienizados antes de sua utilização pelo outro. As orientações sobre a limpeza e higienização devem ser definidas pela CCIH e/ou SESMT. O Anexo 5 apresenta o procedimento de limpeza e higienização preconizado pelo PPR da FUNDACENTRO.

UM EPR PODE SER REUTILIzADO?

As PFF podem ser reutilizadas pela mesma pessoa enquanto estiverem em bom estado, isto é, com vedação aceitável, tirantes elásticos íntegros e não estiverem sujas ou contaminadas por fluidos corpóreos. O EPR com filtros substituíveis e os demais tipos podem ser reutilizados, mas devem ser limpos e higienizados de acordo com as instruções do fabricante e da CCIH e/ ou SESMT.

QUANDO SE PODE UTILIzAR UMA MÁSCARA CIRÚRGICA SobrE UMA PFF?

Nos casos em que se deseja prolongar a vida útil da PFF, reduzir a sujidade da mesma ou evitar a eliminação de gotículas pela PFF com válvula de exalação durante seu uso em um campo estéril.

PODE-SE COLOCAR UMA MÁSCARA CIRÚRGICA EmbaIxo dE UMA PFF, PARA qUE ESTA POSSA SER UTILIzADA NOVAMENTE POR UM OUTRO TRABALHADOR DE SAÚDE?

Não, pois nesta situação a PFF não veda adequadamente o rosto do usuário.

O qUE FAzER SE O EPR ESTIVER DESCONFORTÁVEL?

Todo EPI causa algum nível de desconforto. No entanto, após um período inicial de adap­tação, este não deve provocar desconforto excessivo. Se o desconforto for intolerável, deverão ser consultados para a disponibilização de alternativas, a CCIH e/ou o SESMT e/ou o setor res­ponsável.

COMO TER CERTEzA DE qUE UMA PFF OFERECE VEDAÇÃO EFICIENTE NO ROSTO?

Alguns fabricantes disponibilizam tamanhos e formatos variados de PFF. Além disso, existe diferença de tamanhos entre fabricantes. Por isso, é importante que o estabelecimento forneça a PFF de tamanho e formato mais adequado para o rosto de cada usuário, selecionando-a atra­vés da realização do Ensaio de Vedação Facial (Anexo D). Para rostos muito pequenos, é difícil encontrar uma PFF que vede bem. Uma alternativa para minimizar este problema pode ser o uso de EPR motorizados (ver fotos no item 4). A CCIH e/ou o SESMT e/ou o setor responsável deve auxiliar o Trabalhador de Saúde a encontrar a PFF mais adequada.

O qUE é UM ENSAIO DE VEDAÇÃO FACIAL?

O Ensaio de Vedação é um teste usado para selecionar o tamanho e o formato do EPR ade­quados ao rosto de cada usuário. Emprega-se um agente químico (por exemplo, sacarina – de gosto doce – ou bitrex, de sabor amargo) que é disperso no ambiente, para verificar se o usuário percebe a sua presença no interior do EPR (Figura 7). Este ensaio deve ser repetido anualmente, e refeito cada vez que houver mudança de modelo e/ou tamanho do EPR. O procedimento simplificado para realização deste ensaio consta no Anexo D desta cartilha.

Figura 7: Ensaio de Vedação Facial com sacarina ou Bitrex

NO DIA-A-DIA, COMO O TRABALHADOR DE SAÚDE DEVE PROCEDER PARA TER CERTEzA DE qUE O EPR ESTÁ BEM AJUSTADO AO SEU ROSTO?

Toda vez que colocar ou ajustar o EPR no rosto, o Trabalhador de Saúde deve seguir as instruções de colocação fornecidas pelo SESMT ou pelo fabricante e realizar uma Verificação de Vedação antes de entrar na área contaminada. Todos os usuários devem ser devidamente treinados para realizar este procedimento.

O qUE é A VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO?

A Verificação de Vedação é um teste rápido feito pelo próprio usuário com a finalidade de se verificar se o EPR foi colocado na posição correta no rosto. Essa verificação pode ser feita pelo teste de pressão positiva, conforme mostra a Figura 8, ou consultando as instruções de uso fornecidas pelo fabricante e que acompanham o produto.

Figura 8: Verificação de vedação pelo teste de pressão positiva:

cobrir a PFF com as mãos em concha sem forçar a máscara sobre o rosto e soprar suavemente. Ficar atento a vazamentos eventuais. Se houver vazamentos o respirador está mal colocado ou o tamanho é inadequado. A vedação é considerada satisfatória quando o usuário sentir ligeira pressão dentro da PFF e não conseguir detectar nenhuma fuga de ar na zona de vedação com o rosto.

O EPR PROPORCIONA PROTEÇÃO PARA qUEM USA BARBA E/OU BIGODE?

Não. A presença de pêlos faciais na zona de contato da peça facial com o rosto (barba, bi­gode, costeletas, ou mesmo barba de alguns dias por fazer) permite a penetração de patógenos na zona de selagem do rosto, reduzindo drasticamente sua capacidade de proteção.

O EPR purificador de ar motorizado (ver item 4 desta cartilha) com cobertura das vias respiratórias sem vedação facial (capuz ou touca) oferece, neste caso, melhor proteção do que as peças semifaciais ou facial inteira. O Programa de Proteção Respiratória (PPR) dos Serviços de Saúde deve proibir a utilização de EPR por usuário de barba e bigode.

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